terça-feira, 17 de setembro de 2013

A primeira vez a gente nunca esquece

Passaram-se quase 1 ano desde meu último post, pois cá estou eu, decidido mais uma vez a escrever. Escrever para quem? Para eu mesmo, como costumo citar aqui. Agora vou dar continuação à minha chegada e os 6 maravilhosos meses ( de 25/04/12 a 15/10/12 ) de experiência em Londres. No último post, contei sobre o voo e a chegada à imigração, agora sigo contando - pelo menos um resumo - em alguns posts do que passei por lá.


Logo após deixar o aeroporto de Heathrow, encontrei o Stefan - meu amigo Búlgaro -, que me levou para sua casa, onde fiquei o primeiro mês. No caminho, lembro que o céu estava azul, as vias contrárias era muito estranhas e achei Londres surpreendentemente tão verde. Eu estava com muita fome, pois a micro refeição servida no avião, é mais um engana barriga que uma refeição propriamente dita, decidimos fazer um stop no Mc Donalds para um lanche, e é ai que começa minha jornada e o meu "Welcome to London".

O estrago na Merceds
O Mc Donalds ficava na ainda na estrada ao lado de um lugar onde caminhões paravam para pegar suas cargas - ou pelo menos para algo do tipo - e, ao parar atrás de um caminhão que ia entrar no estacionamento, eis que o tal manobrista pegou o lado direito, no qual devia ter pego o esquerdo. Ao notar isso, ele decidiu dar a ré e, como o carro do Stefan era pequeno - uma Merceds Benz conversível, ele não nos viu. O Stefan imediatamente começou a buzinar para que o tal motorista se tocasse que havia um carro atrás dele. Quem disse que ele o ouviu? Seguiu dando marcha ré e crash, bateu na dianteira do carro. O carro foi arrastado por pelo menos um metro para trás, o que me deu um baita susto, uma vez que nunca estive em um acidente de carro. Não que esse tenha sido tão grave, mas só em ver um caminhão enorme batendo em um carro conversível - que é extremamente baixo - no qual você está dentro, me deixou em pânico! Fiquei sem acreditar que mal tinha chegado na cidade e isso já aconteceu. Enfim, entre discussões sobre quem tava certo - óbvio quem era! - tudo foi resolvido e depois do stop, seguimos para casa.

Vizinhança de Chislehurst
Raposa descansando no quintal
A casa ficava em um bairro residencial e muito tranquilo fora da cidade de Londres, em um lugar chamado Chislehurst. Eu não tinha ideia de onde estava, afinal, tudo era novo. As pessoas, as casinhas, os parques, a sinalização do transito, tudo era muito diferente. Foi lá que em um belo dia ensolarado, acordei, desci para tomar café na cozinha e pela a janela de vidro, vi uma raposa deitada no quintal, deitada, descansando e super tranquilona. Pensei, "Como assim uma raposa no quintal?". Fiquei muito surpreso com aquela cena e, o Stefan rindo, me falou que era normal isso acontecer na redondeza, especialmente ali que era um bairro mais afastado e residencial. Claro, tirei uma foto e postei no Facebook.


Westminster Abbey
Estava ansioso para ir ao centro de Londres e vê tudo que sempre imaginei ver. Afinal, Londres sempre foi um sonho do qual não imaginava que iria realiza-lo tão cedo. E o frio? Que delícia! A primeira visita ao centro de Londres, ninguém jamais esquece. Tudo acontece lá e grande parte dos pontos turísticos estão ali. Uau, como fiquei fascinado com toda aquela arquitetura. O Parlamento Inglês e o Big Ben magníficos, a roda gigante - London Eye -, que incrível! Eu prestava atenção em todos os ricos detalhes das construções históricas que são extremamente fascinantes. Os ônibus vermelhos de dois andares, as cabines vermelhas com a descrição "Telephone" tão típica das cabines telefônicas de lá, sem falar na Abadia de Westminster, a igreja em estilo gótico na qual o Príncipe William e a Duquesa Kate Middleton casaram-se. Fomos andando também ao Picadilly Circus, cruzando o St. James Park até o bairro de Soho. Nossa, era muita história, muita emoção, muita informação para um dia só! Ele falava e eu tentava entender, umas vez que meu inglês recém chegado ainda não estava tão bom.

Parlamento e Big Ben

Picadilly Circus

Soho

Memorial à Princesa Diana - St. James Park

Depois de tanto andar, eu estava exausto mas não queria voltar pra casa. Queria continuar andando e conhecendo a cidade. Mas já tinha me apaixonado por Londres e sabia que tinha mais uns meses para conhecer bem. Vou parando por aqui e sigo postando mais sobre esses dias inesquecíveis em breve. É muita coisa para contar.


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